segunda-feira, 6 de maio de 2013

A Hipócrita Caridade Mercadológica

Impressionante como certas empresas (ou gestores) conseguem levar ao extremo a hipocrisia!

Recentemente pude ter o infeliz contato com gestores que conduzem lastimavelmente as pessoas dentro dos processos da empresa e que deveriam zelar pelo seu patrimônio intelectual e moral.

Estes chegam ao cúmulo de simplesmente ignorarem completamente o contexto pessoal de seus subordinados, descartando peças ao sabor de seus humores ou de momentos menos felizes dos mesmos. Ignoram o contexto emocional baseando-se em conclusões próprias e no diálogo zero.

São ótimos para mostrarem resultados externos para a companhia, mas deixam um legado de indiferença e menosprezo ao ser humano. Quantos profissionais são vítimas descuidadas desses tipos de gestores? Quantos são descartados como lixo e surpreendidos com situações econômico-financeiras lastimáveis? O "recurso" é arrimo de família? A saúde do "recurso" está comprometida? São perguntas ignoradas pelos egoístas e ególatras desta natureza.

A maior contradição é que estes mesmos gestores são os que fomentam a prática da caridade dentro da empresa. Promovem campanhas para asilo de idosos, creches, promovem festinhas juninas para "alegrar" as criancinhas... Que homem de sentimentos nobres !!! Da forma como tratam as pessoas que lidera é fácil chegar à conclusão de que o que move tais seres é simplesmente a auto-promoção e os interesses de marketing da marca que representam. Quem não quer este tipo de propaganda a baixo custo? Onde se encontra o sentimento real? A caridade real? Pobres são de qualquer sentimento nobre... já estão corroídos dolorosamente pelo egoísmo e o orgulho.

Como no mercado tudo vira uma sigla, vai aí uma nova: HCM (A Hipócrita Caridade Mercadológica). Você caro leitor, conhece algum gerente que pratica o HCM? Traga sua experiência!