quinta-feira, 23 de junho de 2011

Rowan e Nós

Independente do contexto profissional de cada um e do formato de contratação que nos propomos, temos que impor uma certa postura profissional coerente, visando qualidade em todos os serviços que entregamos, valorizando ao máximo o profissional que somos por nossas obras e não somente pelo valor do rendimento que recebemos ao final de um período.

Relendo este grande artigo clássico que foi replicado não só no mundo corporativo como também no meio militar, me veio a reflexão do que deve ser realizado por todo e qualquer profissional independente de sua área de atuação.

Foi a partir deste famoso artigo que surgiram ao redor do mundo expressões do tipo "Dar conta do recado" que virou sinônimo de trabalho realizado com qualidade. A reflexão que proponho aqui é: Estamos dando conta do recado?

A resposta parece simples, mas envolve uma série de fatores que temos que levar em consideração. será que exigimos de nós, no dia-a-dia, o máximo que podemos oferecer como pessoa e como profissional em nossos ambientes de trabalho? Será que não condicionamos a extração do nosso melhor a algum tipo de reconhecimento externo, material ou não? Quanto podemos render mais em relação ao que estamos rendendo atualmente independente de condições externas ? Buscamos motivação externa para nosso melhor rendimento ou nosso entusiasmo (motivação interna infinita) dá conta do recado?

Cada um deve refletir nessas perguntas buscando as respostas dentro de si. Confesso que da minha parte, revendo minha trajetória e até alguns momentos atuais, percebi que eu poderia ser bem melhor do que estava sendo. Hoje não digo que dou "conta do recado" sempre, mas estou buscando reverter este quadro de paralisia que às vezes assola nossos ânimos, tentando isolar fatores externos da excelência que devo buscar em meus trabalhos.

E você, Está dando conta do recado?

Um comentário:

  1. A motivação do profissional seria algo interessante das empresas estudarem, já trabalhei em locais que levavam pessoas como o cara que cruzou o Polo Sul e Norte e contou suas aventuras.
    Mas o que sempre me motivou foi um ótimo ambiente de trabalho, com pessoas que ama aquilo que eles fazem, não apenas o dinheiro, porque o verdadeiro profissional sabe que quando ele faz aquilo com gosto e com capricho o dinheiro é conseqüência de seu trabalho.
    Cheguei a postar algo assim no meu blog em Agosto de 2007: http://javawora.blogspot.com/2007/08/amor-pelo-que-faz.html

    As empresas norte americanas já sacaram que nem sempre o dinheiro é o principal para manter um funcionário motivado e sem pensar em abandonar o barco, por isso elas investem em lazer e em disponibilizar horários mais flexíveis ou atividades diferentes para o profissional sempre dar o máximo de sí, o que ainda são poucas empresas no Brasil que descobriram isso.

    Outro ponto falho aqui é que ainda temos péssimos profissionais de TI no mercado, o famoso não dou conta e fico pulando de galho em galho (http://javawora.blogspot.com/2008/08/maus-profissionais-de-ti.html).

    Aos poucos vejo que cada vez mais as empresas estão desesperadas atrás de bons profissionais e talvez em breve essa situação acabe mudando.

    Muito bom o artigo Braulio, não deixe de escrever.

    []sss

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